27 de mar. de 2009

caio f. abreu

'andei pensando coisas. o que é raro, dirão os irônicos. ou 'o que foi?' - perguntariam os complacentes. para estes últimos, quem sabe, escrevo. e repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. o que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. só que dói mais. quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro - mas a morte é inevitável, portanto normal. quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua viva, há então uma morte anormal.'